sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

NOVA FORMA DE LAZER




VENHA CAMINHAR CONNOSCO NA LAGOA DE ALBUFEIRA

Só precisa trazer:
· Calçado confortável
· Uma merenda
· Fato de banho
· Boa disposição
· A família
· Os amigos
· Vontade de caminhar

Roteiro turistico




TUNÍSIA


Situada no coração do Mediterrâneo, a Tunísia constitui um destino de múltiplas ofertas. Ao percorrer as suas cidades e vilas históricas ficamos a conhecer um passado glorioso marcado por berberes, fenícios, bizantinos, romanos, franceses e árabes. As paragens do Sul, por seu lado, desvendam os segredos do deserto do Sahara e do povo (os Beduínos), que durante séculos fez daquelas paisagens inóspitas o seu lar e a sua fonte de sustento.
Já os seus cerca de 1300 km de costa banhados pelas águas cálidas do Mediterrâneo convidam à prática de desportos náuticos ou a ficar simplesmente sem fazer nada, apenas a contemplar a beleza natural deste país exótico.


CULTURA E HISTÓRIA


No espaço de apenas um fim-de-semana na capital da Tunísia, Tunes, é possível atravessar visualmente toda a História do país. Desde o passado púnico e romano exposto nas ruínas de Cartago e nas termas de Antonino à arquitectura arabo-muçulmana da zona antiga da cidade ou aos edifícios Arte Nova remanescentes do período do protectorado francês, são inúmeros os testemunhos que a cidade guarda do seu passado glorioso.


O núcleo antigo, a Medina, é dos espaços que melhor representam a arquitectura islâmica medieval, em todo o país. Classificada Património da Humanidade pela UNESCO, dada a sua beleza e o seu invejável estado de conservação, foi fundada no século XII, tendo-se desenvolvido em torno da Grande Mesquita Ez-Zitouna, construída em 703.
Os souks oferecem a oportunidade ao visitante de observar ourives a trabalhar a prata no interior das suas pequenas oficinas, de assistir à confecção dos chapéus tradicionais tunisinos – a chéchia – ou de adquirir especiarias finas e essências, entre outros produtos artesanais provenientes de todo o país (destacam-se os tapetes, a marroquinaria e os objectos de vidro pintado à mão), antiguidades e livros.












AS PRAIAS


A costa rochosa do Norte da Tunísia é apenas selvagem numa primeira impressão. Logo em seguida, sob um olhar mais atento, o azul intenso do Mediterrâneo e os areais cor de marfim que despontam das escarpas abruptas deixam adivinhar inúmeros recantos solitários onde é possível gozar longos dias soalheiros. É assim, pelo menos, a orla costeira de Bizerte. Banhada por inúmeros canais, a cidade estende-se pela Corniche (estrada) até ao mar (Cabo Bizerte), onde se encontra a maioria da oferta hoteleira. Os recifes desta zona abrigam uma grande diversidade de moluscos e peixes, sendo por isso procurada para a prática de mergulho.




Hammamet, a estância do futuro


Hammamet é, com frequência, comparada a St. Tropez. À semelhança desta charmosa vila da Riviera francesa, Hammamet nasceu em redor de uma baía com o mesmo nome, desenvolveu-se em torno do seu porto de pesca, foi transformada em estância balnear da moda pelo jet-set internacional e mantém a cidadela original datada do século XVI.
Apesar de constituir um dos mais agitados pólos turísticos de toda a Tunísia, a cidade preserva o seu carácter pitoresco, devido ao magnífico estado de conservação da sua Medina, onde ainda é possível passear calmamente nas tardes quentes de Verão. Deixe-se perder pelas ruas labirínticas, admire as habitações com varandas abertas para o Mediterrâneo (onde viveram Paul Klee ou André Gide), visite o Forte, contemple o curioso cemitério à beira-mar e, depois, atravessando o souk, caminhe até ao café mouro, onde se desfruta de uma vista soberba sobre a baía. Do lado oposto, ao longo da grande Avenida Bourguiba, a artéria mais movimentada da cidade, encontram-se os melhores restaurantes, lojas e hotéis.
Entretanto, o fluxo de turistas disparou e a cidade, para responder à crescente procura, criou Yasmine-Hammamet, um mega complexo situado junto ao mar, a meia hora do centro da cidade antiga. Possui cerca de 40 hotéis (pertencentes às maiores cadeias internacionais, vocacionados para acolher famílias com crianças) que confluem numa enorme praça central, rodeada por cafés, restaurantes, lojas e galerias de arte.







EXPEDIÇÃO PELAS DUNAS DO GRANDE SUL EM CARAVANA

Esta viagem destina-se aos espíritos aventureiros que querem experimentar uma expedição em caravana de camelos. Os participantes são acompanhados por beduínos que os guiam através de um mar de dunas douradas. Durante a travessia descobrem-se as peculiaridades da vida sahariana, assim como os protagonistas da sua fauna: gazelas, raposas do deserto, camaleões, lagartos albinos – chamados “peixe das areias” –, além de pássaros como o moula-moula – a ave da sorte dos beduínos –, e o zarzou, surpreendente pelos loopings que executa
Para a realização deste trabalho, eu escolhi o MUSEU SEM FRONTEIRAS, que tem exposições totalmente dedicadas à arte árabe.
Nelas podemos observar a História dos vários povos que passaram pelo médio oriente, bem como a influência destes povos no mundo ocidental.
Existem também exposições dedicadas às mulheres muçulmanas, à água, elemento fundamental para estes povos que habitavam no deserto, à caligrafia árabe e às peregrinações às terras santas.
Eu decidi fazer este trabalho sobre a arte árabe, porque tudo o que é árabe sempre me fascinou, desde a língua até à cultura.




MUSEU SEM FRONTEIRAS

Os OMEIAS: A arte omeia é uma combinação de estilos e de motivos decorativos tomados de diversas tradições artísticas.
Reformas administrativas;
Patrocínio oficial;
A formação da arte islâmica;
Súbditos cristãos sob governo Omeia;
Cerimónias e passatempos cortesãos.

Os Abássidas: A arte e a arquitectura islâmicas tiraram partido da grande variedade de culturas regionais abássidas e dos seus grupos étnicos e sociais.
Os Aglábidas, escudo da dinastia Abássida;
O Egipto Abássida;
Al-Raqqa, capital do califa Harun Al-Rashid;
Gestão da prosperidade;
A cerâmica Abássida.

OS FATIMIDAS: Os Fatimidas sonhavam criar um califado xiita no coração do mundo islâmico; governaram um império célebre tanto pela sua administração política como pelo seu esplendor artístico
A mesquita e o palácio;
Prazeres e celebrações na corte;
As mulheres do trono: as netas de Fátima Al-Zahra;
O esplendor no vestir: o tiraz e os trajes da época;
As artes decorativas.

OS ATABEGS E OS AYYUBIDAS: Saladino, que deu o nome à dinastia, chegou ao poder em finais do século XII
A vida na corte;
A vida religiosa;
As madraças e a educação;
Viagens e comércio;
Guerra e equitação.


OS MAMELUCOS: Os mamelucos, que na origem foram um exército de escravos às ordens dos soberanos muçulmanos, criaram um império que foi uma das maiores potências do Islão durante quase 300 anos.
O sistema Mameluco;
O sultão e a sua corte;
A vida quotidiana no sultanato Mameluco;
O Cairo, Damasco e Jerusalém, centros de vida intelectual;
Os Mamelucos no mundo: a diplomacia e o comércio internacional.

OS OTOMANOS: Os otomanos, originalmente um pequeno emirado do Noroeste da Anatólia, converteram-se com o tempo num dos maiores impérios islâmicos da História.
Arte Turco-Islâmica na Anatólia pré-otomana;
A vida na corte;
O palácio e as cortes;
A cultura dos prazeres da mesa;
Exportação de luxo;
Guardiães dos lugares santos;
Arte nos espaços de oração;
A linguagem visual do poder;
A capital Otomana: Istambul;
A arte fora da capital.

O OCIDENTE MUÇULMANO: Apesar de estar fortemente integrado no conjunto da civilização muçulmana, o Ocidente islâmico manteve sempre, desde o Atlântico até ao estreito da Sicília, uma inegável especificidade.
A arte andaluzo-magrebina;
A defesa;
Espaços do poder: as construções palatinas;
A corte;
As jóias: riqueza, prestígio e protecção;
Povoamento e vida doméstica;
A mesquita, espaço de oração;
As lápides funerárias, memória na pedra;
Ciência e saber;
Coexistência das três culturas.

A PEREGRINAÇÃO: que conduz os crentes aos lugares sagrados e à realização espiritual é, talvez, o elemento emocionalmente mais profundo da prática religiosa de judeus, cristãos e muçulmanos.
Rotas de peregrinação e lugares santos;
O Haraam de Meca e a Kaaba;
Em busca da Baraka: a peregrinação a Jerusalém e à Palestina;
A terra santa das três religiões.


AS MULHERES: O Islão sempre atribuiu às mulheres uma posição plena na sociedade. As mulheres muçulmanas sempre contribuíram activamente, quer no desenvolvimento das suas culturas no lar, quer profissionalmente, como benfeitoras de causas de caridade, quer nas artes.
Mulheres muçulmanas benfeitoras;
Profissionais, artesãs e artistas;
Vestuário e joalharia;
Vida privada das mulheres muçulmanas.

A ÁGUA: «… e da água fizemos todos os seres vivos».

A gestão da água;
A água e a vida quotidiana;
O uso da água para consumo e higiene.

A CALIGRAFIA ÁRABE: «Deus disse ao Profeta: “Recita! Tu Senhor és munificente que, por meio do cálamo, ensinaste ao homem o que ele não sabia” (Alcorão, 96: 2-5.)».

As escolas de caligrafia;
O sagrado Alcorão;
A escrita Cúfica;
A caligrafia monumental;
A civilização da palavra.



ARTE FIGURATIVA: As figuras humanas e os animais surgem na arte e na arquitectura islâmicas desde o seu início, aparecendo de forma continuada em todos os meios de expressão e em diversas épocas e regiões.
A representação humana;
A representação de animais.

ECOS DO PARAÍSO: JARDINS E FLORA NA ARTE ISLÂMICA: Na civilização islâmica, o jardim e a sua vegetação foram sempre símbolos da beleza da criação divina e da al-yanna, o paraíso islâmico.

Visões do jardim celeste e da árvore da vida;
A função de flores e plantas concretas;
Flora e arabescos: expressões da eternidade e da unidade divina.

DECORAÇÃO GEOMÉTRICA: Os artistas muçulmanos não foram os grandes criadores da decoração geométrica, uma vez que se basearam nas artes romana, bizantina, persa e berbere, mas desenvolveram-na e levaram-na à sua plenitude.
A decoração geométrica nos recipientes de cerâmica;
A decoração geométrica nos têxteis;
A decoração geométrica na arquitectura;
A decoração geométrica na arte do livro.

AL-FRANJ, OS CRUZADOS NO LEVANTE: «Até ao século XX, o Próximo Oriente não voltou a viver um período semelhante de contacto directo com o Ocidente».

A peregrinação à terra santa;
A viagem de um Minbar;
A cultura no reino cruzado de Jerusalém;
Saladino na terra santa;
Dois sultões Mamelucos contra os Francos.



OS NORMANDOS NA SICÍLIA: O reino normando da Sicília herda dos árabes um património cultural e uma civilização que, fundindo-se com o legado das culturas grega, latina e bizantina, lança a primeira semente do Renascimento italiano.

Arte e arquitectura régias;
As comunidades islamizadas antes e depois da conquista normanda;
A Sicília islâmica e a cultura figurativa: vestígios e continuidade.



A ARTE MUDÉJAR: A arte mudéjar é fruto de circunstâncias históricas que ocorreram apenas na Península Ibérica durante a Idade Média.
Ofícios mudéjares;
A cerâmica mudéjar;
A arte mudéjar aristocrática e civil;
A arte mudéjar popular e religiosa.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mãezinha

Faz hoje dois anos e sete meses que partiste, a dor acalmou, mas a saudade aumentou, e não sei o que fazer com ela.
Ajuda-me!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Este texto é uma homenagem à minha mãe.
A minha mãe nasceu em Vila Franca de Xira. Aos 15 anos conheceu o meu pai, um alentejano chegado há pouco tempo de Estremoz. Começaram a namorar e, quando a minha mãe tinha 16 anos, engravidou. Dois meses antes de a minha mãe fazer os 17 anos, nasceu a minha irmã mais velha.
Apenas dois anos e meio depois, nasci eu. Quando eu tinha três anos, nasceu o meu irmão. Aos 25 anos, a minha mãe teve a sua última filha.
Com quatro filhos para cuidar, a minha mãe nunca trabalhou fora de casa, dedicando-se totalmente à educação dos filhos.
Era muito bom chegar a casa depois da escola e ter a mãe em casa, sempre com um carinho e muita atenção para dar.
Quando a minha mãe tinha 41 anos, foi avó pela primeira vez. A minha irmã mais velha deu à luz uma menina encantadora, mas, nesse ano, pela altura do Natal, recebemos uma notícia terrível: a minha mãe tinha cancro no colo do útero.
No inicio de 2005, a minha mãe começou a ser tratada no IPO de Lisboa. Primeiro, fez radioterapia e quimioterapia. A radioterapia era todos os dias e a quimioterapia uma vez por semana, como, nessa altura, eu estava desempregada, ia com ela todos os dias.
Como estes tratamentos não fizeram efeito, em Abril, a minha mãe foi sujeita a uma histerectomia radical.
Depois da operação, tudo estabilizou, até Novembro. Nessa altura, a médica mandou-a fazer uma ressonância magnética e descobriu que o cancro voltara a aparecer, mas agora nas paredes da vagina. Nesta altura, a minha mãe começou a ter problemas de estômago, ficou internada e fizeram-lhe uma biopsia, onde descobriram que o cancro já se tinha espalhado para o estômago.
Quando a médica falou connosco, disse-nos que o cancro se tinha espalhado e que já não havia muito a fazer. Nessa semana, a minha mãe começou novamente a fazer quimioterapia, mas, desta vez, era mais agressiva e começou-lhe a cair o cabelo, as sobrancelhas e as pestanas.
A partir daqui, ela passou a estar quase sempre no hospital, pois não conseguia comer. Em Fevereiro, os rins pararam e os médicos colocaram-lhe uns pequenos tubos ligados a dois sacos para extrair a urina.
A minha mãe foi piorando e, no dia 18 de Abril, foi para o hospital. Quando lá chegámos, a médica disse-nos que era melhor ela lá ficar, porque já estava muito mal, e preparou-nos para o pior.
No dia 23 de Abril, um domingo, eu estava a trabalhar e não pude ir ao hospital, mas, por volta das 18 horas, liguei para a minha irmã que me disse que a minha mãe estava muito pior. Eu larguei o trabalho e fui vê-la. Quando lá cheguei, ela já estava num quarto sozinha, a receber oxigénio, e com muito líquido nos pulmões. Estive ao pé dela até às nove e meia da noite. Quando me despedi, senti que talvez fosse a última vez que a via com vida, e foi.
No dia seguinte, às 7 da manhã, chegou a notícia que a minha mãe tinha morrido às 23:30 do dia anterior.
Foi terrível ter perdido a minha mãe desta forma, mas ficaram as boas recordações. Ela sempre foi uma grande mãe, dedicada, carinhosa, compreensiva, que sempre lutou pelo bem-estar físico e psicológico dos filhos.
Por isso, para ti, mãezinha, fica esta mensagem:
OBRIGADA PELO AMOR, PELO CARINHO E PELA DEDICAÇÃO.SÃO PARA TI ESTAS ROSAS


Este trabalho é sobre a minha colecção de livros favorita, e que é AS BRUMAS DE AVALON, da autora Marion Zimmer Bradley.
Descobri o primeiro livro desta colecção por acaso, na biblioteca de Vila Franca de Xira. Quando o comecei a ler, fiquei fascinada com a história, com as personagens e com toda a envolvência mística do livro.
Quando fui devolver o livro, descobri que, afinal, não era apenas um, mas uma colecção de 5 livros. Li-os todos, e comecei à procura em várias livrarias para ver se conseguia comprar toda a colecção.
Um dia, por acaso, entrei numa livraria em Vila Franca, e lá estavam os cinco livros que eu tanto procurava. Nem é preciso dizer que os comprei de imediato. No ano passado, encontrei no Jumbo de Alverca o primeiro livro da colecção, que também comprei.
Estes livros são fascinantes, porque têm como base a lenda do Rei Arthur, mas contada sob a perspectiva das mulheres. Mas não eram umas simples mulheres, eram sacerdotisas, que prestavam culto a uma Deusa. Elas usavam a magia e as visões para tentarem conduzir os acontecimentos mundanos de acordo com os desejos da sua Deusa. Toda a história passa-se na Inglaterra, na França e na ilha rodeada de brumas, que tinha o nome de Avalon
Os primeiros livros descrevem em pormenor como foi preparado e engendrado o nascimento do Rei Arthur. Os três últimos livros já contam a vida de Arthur que, depois de casado, abandona o culto da Deusa para passar a ser católico, fazendo a vontade à sua mulher Guinevere.
Há pouco tempo descobri na internet que o lugar, onde se julga um dia ter existido a ilha mágica de Avalon, ainda existe e que ainda há algumas pessoas a seguirem o antigo culto pagão, mas agora com o nome de wicca.
A religião retratada nestes livros era muito virada para a natureza, respeitando e celebrando as suas várias vertentes, como as estações do ano e as fases da lua, que se acreditava terem uma grande influência nas marés oceânicas, mas também nos ciclos férteis das mulheres.
Esta religião fascina-me porque dá uma importância vital às mulheres, e não as considera portadoras do pecado, como a religião católica e, para mim, as mulheres eram, são e serão sempre o pilar da vida e da sociedade.

Este trabalho é sobre o cancro do colo do útero. Eu escolhi este tema porque, em Abril de 2006, a minha mãe morreu vítima deste cancro.
O colo do útero liga a vagina ao útero. O colo permanece fechado até ao momento do parto. Aí, ele dilata-se para permitir a passagem do bebé.
O cancro do colo do útero é o único provocado por um vírus, que é o HPV. Este vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através do contacto sexual. As infecções por HPV são muito frequentes, e já quase todas as pessoas em idade adulta estiveram, por uma vez, em contacto com este vírus. É por isso muito importante que todas as mulheres se submetam ao rastreio do cancro do colo do útero, que é feito através de uma simples citologia.
FACTORES DE RISCO
Existem alguns factores de risco que podem fazer com que uma mulher tenha mais possibilidades de contrair cancro no colo do útero. Eles são:
Ø não realizar o exame do papanicolau regularmente: este simples exame permite detectar células pré-cancerígenas, o que, com tratamento, previne o cancro. Este exame deve ser realizado uma vez por ano, em mulheres com uma vida sexual activa;
Ø sistema imunitário enfraquecido: as mulheres portadoras de VIH (o que provoca SIDA), ou sob medicação que inibe o sistema imunitário, correm mais riscos de ter cancro no colo do útero;
Ø a idade: as mulheres com mais de quarenta anos têm mais possibilidade de ter cancro no colo do útero;
Ø história sexual: mulheres que tenham muitos parceiros sexuais, ou que tenham um parceiro que tenha tido muitas parceiras, apresentam um maior risco de contrair cancro;
Ø as mulheres infectadas com HPV, e que tenham muitos filhos, têm mais possibilidade de ter cancro no colo do útero;
Ø tomar a pílula por longos períodos de tempo (5 anos ou mais) pode, em mulheres infectadas por HPV, aumentar o risco de desenvolver cancro no colo do útero.
SINTOMAS
As alterações pré-cancerígenas não provocam sintomas, estes ocorrem apenas quando a doença já está muito avançada, e podem ser:
Ø hemorragia vaginal anormal (hemorragias entre períodos menstruais, hemorragia depois das relações sexuais, hemorragias depois da menopausa);
Ø aumento do corrimento vaginal;
Ø dor pélvica;
Ø dor durante as relações sexuais.
Formas de diagnóstico
Para fazer o diagnóstico, o médico pode usar vários métodos. Aqui apresento alguns deles:
Ø colposcopia: é utilizado um colposcópio para analisar o colo do útero. Este aparelho tem uma luz brilhante e uma lente de aumento, que permite ver em pormenor os tecidos do colo do útero;
Ø biopsia: o médico recolhe tecido para ser visto por um patologista, o qual procura a existência de células pré-cancerígenas ou cancerígenas;
Ø biopsia em cone: o médico recolhe uma amostra de tecido em forma de cone, o que permite observar se existem células anómalas no tecido abaixo da superfície do colo do útero.
Este meio pode ainda ser usado para remover uma zona pré-cancerígena.


Determinar o avanço da doença

Estádio 0- O cancro é detectado apenas na camada superior do tecido que reveste o colo. É também chamado de carcinoma in situ.
Estádio 1- O cancro invadiu os tecidos abaixo da camada superior de células do colo.
Estádio 2- O cancro já se disseminou para os tecidos adjacentes. Estendeu-se à parte superior da vagina, mas ainda não atinge a parede pélvica.
Estádio 3- O cancro já atingiu a parte inferior da vagina e pode, também, ter-se disseminado para a parede pélvica e para os gânglios linfáticos adjacentes.
Estádio 4- O cancro disseminou-se para a bexiga, para o recto ou para outras regiões.
Cancro recorrente – Ocorre quando um cancro já tratado volta a aparecer. Esta recidiva pode ocorrer no mesmo local do corpo, ou noutro completamente diferente.

Conclusão
É muito importante que todas as mulheres façam regularmente o rastreio contra o cancro do colo do útero. Uma anomalia pode ser tratada precocemente sem deixar sequelas, mas um cancro em estado avançado pode matar.
Na Europa, este cancro é a segunda causa de morte nas mulheres entre os 15 e os 44 anos, sucedendo ao cancro da mama. Todos os dias morrem, na Europa, 40 mulheres vítimas deste cancro.
Por todas estas razões, proteja-se. Existe actualmente uma campanha de prevenção que conta com folhetos, um CD de música feminina e um site na internet. Esta campanha chama-se PASSA A PALAVRA (www.passaapalavra.com).